Vicky, como Aída

Martes 30 de junio de 2015

Terrible escándalo pero…Vicky Xipolitakis no hizo más que repetir una vieja historia: la de rara tendencia de vincular al avión con mujeres bonitas (un ejemplo son las azafatas). Pero aquel capítulo ocurrió en los comienzos de la aviación, fijando el antecedente. Sin precedente, porque era la primera vez que un hombre levantaba vuelo en algo más pesado que el aire.
Francia, 1903. El brasileño Santos Dumont ya asombraba a los parisinos con sus globos, sus dirigibles y sus prototipos de aviones que parecían alguaciles: frágiles y transparentes. Él mismo lo cuenta (en portugués, pero se entiende lo más bien) en uno de sus libros autobiográficos: “Um menino de sete anos subiu comigo no (prototipo) n° 9. Uma encantadora mocinha o dirigiu, literalmente, sozinha, durante um percurso de cerca de uma milha. (¡una milla!).
O menino era Clarkson Potter, que será seguramente um magnífico capitão de aeronave. O caso passouse a 26 de junho de 1903.

Quanto à outra circunstância, a da primeira mulher que subiu numa aeronave, com ou sem companheiro, merece ser conservada nos anais da navegação aérea, pois a moça subiu sozinha e dirigiu o meu n° 9. A heroína, uma jovem e lindíssima cubana, Aída D´Acosta, manifestarame seu ardente desejo de voar. O simples fato de haver consentido, com a condição que a pretendente recebesse primeiramente algumas lições para a manobra do motor e dos maquinismos, diz eloqüentemente, suponho, da minha confiança no n° 9. E quando chegou a data de 29 de junho de 1903 (¡casi la misma fecha!), que ficará memorável na história da aerostação navegável, minha jovem discípula elevouse dos terrenos da minha estação, no menor dos dirigíveis possíveis”. (Extraído de “O meus baloes”, edición del autor, de 1918)

Aguara-í